Praticamente em todas as culturas e civilizações o céu representa a morada divina, origem do poder criador, regulador, moralizador e gestor do universo. É um símbolo de transcendência, poder, perenidade e sacralidade. É o responsável por fecundar a terra, o masculino, o ativo, o paternal. Retratando assim uma primeira polarização de opostos ou mesmo uma primeira união sexual.
Com a sua dimensão de imensidade e infinito representa uma ordem sagrada do universo demostrada através do equilíbrio e movimento regular dos astros e suas leis invisíveis. Misticamente é a morada dos deuses, anjos e divindades e muitos dos antigos reis e imperadores eram considerados filhos do céu. Em um outro aspecto religioso, há culturas, como por exemplo a chinesa e o Islã, que enfocam o céu como um microcosmo humano, transferindo sua simbologia para o interior da alma humana. Na Bíblia se identifica com a divindade, a própria morada de Deus ou o reino prometido aos eleitos.
Em outras civilizações, como nos antigos povos mexicanos, acreditava-se na existência de mais de um céu, habitado por deuses, guardiões e divindades.
O céu é também um símbolo da consciência, representa a plenitude da busca humana, o local da perfeição e a morada do espírito. É universalmente o símbolo dos poderes superiores.