Esse tipo de relacionamento é muito observado entre os deuses da mitologia, entre os faraós e reis, além de ser também notado em algumas sociedades fechadas. Simboliza através da união dos semelhantes a exaltação da própria essência, da descoberta e preservação do eu mais profundo. Para os psicanalistas, a repressão desses desejos inconscientes resultaria nos complexos de Édipo e de Electra, fato considerado normal durante a fase infantil humana, só se transformando em neurose se persistir no curso de seu crescimento. As uniões incestuosas da antiguidade, provavelmente não possuíam cunho amoroso e sim religioso ou político. Em Roma o incesto era proibido por lei.