Representante das bênçãos do céu fecundando o solo, a chuva é o mais expressivo símbolo das influências celestes recebidas pela terra. É o agente condutor da fertilidade, da revivificação, o princípio ativo celeste do qual toda manifestação tira a sua existência. É a graça e também a sabedoria. Nas tradições ameríndias, a chuva é a semente do deus da tempestade, na hierogamia Céu-Terra, a chuva é o esperma ou a semente que fecunda, valor que lhe é atribuído na crença de inúmeras civilizações agrárias. Na Índia diz-se da mulher fecunda que ela é a chuva, isto é, a fonte de toda prosperidade.